segunda-feira, 16 de julho de 2012

O silêncio dos inocentes? O direito a greve.



Vivemos desde o movimento iluminista a propagação dos "direitos naturais" que são atualmente basilares na sociedade contemporânea.
Apesar do longo processo de desconstrução de tais noções (a da razão finita como pórtico de salvação da humanidade, e o famoso lema tripartido da revolução francesa: liberdade, igualdade e fraternidade), atualmente somos filhos da crítica ferrenha que a pós-modernidade impôs tanto as ciências humanas quanto a este legado do Estado Liberal Burguês.
Estamos passando por um processo de acirramento entre o governo federal e o movimento grevista que vem se ampliando dentro das Universidades e Institutos Federais.
Os legalistas de plantão afirmarão que a Constituição Federal em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
Mas tal artigo constitucional e a lei supramencionada são para os trabalhadores excluídos do regime jurídico único. Aos servidores públicos a lei é bem clara, no inciso VII do art. 37 da Constituição 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;”
Muito menos do que se imagina o que se processa não é meramente um movimento político em defesa de melhoria apenas de planos, cargos, carreira e remuneração. Por trás do movimento grevista da atualidade se esconde a insatisfação dos servidores públicos da educação com o descaso do governo com a educação superior, que vem sendo negligenciada paulatinamente há décadas, fruto da ausência de políticas públicas adequadas a um desenvolvimento estratégico para o setor.
Sofrem os alunos, a comunidade, e a própria Universidade com o sucateamento de sua estrutura, com o achatamento dos salários dos educadores, a ausência de concurso público para o provimento das vagas e principalmente com a tímida recuperação iniciada pelo próprio governo do PT, pós "Era FHC".
O que pretende o movimento grevista? Com a pouca adesão dos próprios docentes, discentes mais preocupados em retornar a suas atividades e o governo ignorando solenemente as lideranças do movimento, podemos nos questionar a respeito deste direito: o direito de greve.
O Direito a greve é garantido por lei, inclusive como citamos aos servidores públicos, mas em um país como o Brasil onde a imensa maioria trabalha sem as mínimas condições de estabilidade e salário digno é difícil conseguir apoio junto a sociedade para a ampliação da qualidade social da educação.
Enquanto isso a imprensa tradicional ignora as quase 50 instituições que paralisaram suas atividades desde maio deste ano! O silêncio dos inocentes?"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." Martin Luther King


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Reflexões iniciais




É pode parecer no primeiro momento em que nos encontramos para nos rever e verificar o que aconteceu que o tempo passou... Na realidade o tempo sempre passa e é interpretado e reinterpretado de várias e diversas formas. O que se constata não é o tempo que nos afeta da forma de um monólogo onipresente, nós através de nossas vivências cotidianas afetamos o espaço tempo. Parece-me um filme muito bom e que lembro pouca coisa e que infelizmente não pude vê-lo por inteiro: O primeiro anos de nossas vidas.Acredito agora que talvez esse mesmo título cabe a nós, o primeiro ano de nossas vidas após o cogumelo dialéctico. Percebemos, assim concluo, que agora é que é o melhor dos anos de nossas vidas, onde uns iniciam uma nova etapa de suas vidas, outras encerram outra e alguns se preparam para compartilhar com outras pessoas. Há que o cogumelo dialéctico nos ensine a verdadeira dialéctica contraditória e magnífica de viver a vida intensamente e compartilha-la com o ser humano, senhor absoluto de sua própria História e de suas estórias...Abraço a todos e a todas.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Encontro/ jul.2012

Neste primeiro encontro após alguns anos sem nos vermos, (estavamos mantendo contato apenas via telefone e internet) contactamos vários colegas e muitos confirmaram, contudo apenas alguns se fizeram presentes: Firmo, Gaspar, Rômulo, Mauricélio, Itamar, Adalgisa e Betânia.
Confiram algumas fotos:
(Problemas pra carregar as fotos) aguardem.


domingo, 8 de julho de 2012

Fundação




Aos oito dias do mês de julho de dois mil e doze, ás ás 16:00 , durante o encontro dos ex-alunos do curso de História da Ufam/ 98, idealizamos um espaço onde fosse possível discutir  questões sociais e políticas bem como os mais diversos temas relacionados ao universo acadêmico e profissional.
A idéia surgiu quando o colega  Eliedem  em uma rede social e do retorno com seus alunos, pensei que muito do que pensamos se perde em função do não registro destas dicussões por essa razão quando do nosso reencontro propus que criassemos um blog  os colegas Rômulo, Gaspar, Mauricélio, Itamar e Firmo apoiaram.
O nome: No auge da discussão o colega Maurícélio meio enraivecido com a indecisão dos nomes saiu-se com essa: "Pow, vc ficam ai com esse negócio de nome de cogumelo e tal!" todo mundo riu e Rômulo ra disse: "Então, este nome mesmo! " so falta o adjetivo, e depois de outra rodade de cerveja Rômulo achou o (dialético) e foi assim que nasceu o Cogumelo Dialético.
Este não é apenas um espaço nosso (embora ela tenha nossa jeito), mas é um espaço onde todos os demais colegas e amigos podem vir e participar e deixar sua contribuição em forma de comentário, artigos, críticas e sugestões.

Rede social de História

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